O que é a Terapia da Fala?

O Terapeuta da Fala é o profissional responsável pela prevenção, avaliação, diagnóstico, tratamento e estudo científico da comunicação humana e das patologias a ela associadas.

A Terapia da Fala é transversal a indivíduos de todas as idades.

As primeiras experiências comunicativas são, de um modo geral, vividas intensamente pelos interlocutores. Associadas a elas, muitas vezes, surgem dúvidas se determinados aspectos são ou não anormais. Não devemos estipular uma data “limite” para as aquisições de linguagem ou fala. Cada criança tem o seu ritmo e é necessária uma avaliação especializada para melhorar enquadrar cada criança, analisando-a como um todo e de acordo com as suas especificidades.

São muitas as patologias ao longo da vida que podem ter consequências ao nível da linguagem, fala, voz ou deglutição (ex.: TCE, AVC, demências, outras patologias neuro-degeneraticas,…). Por este motivo, também na idade adulta a intervenção do terapeuta da fala poderá ser determinante na qualidade de vida dos utentes que dela beneficiem.

Áreas da Terapia da Fala

  • Comunicação

  • Linguagem

  • Fala/Articulação Verbal

  • Fluência Verbal

  • Leitura/Escrita

  • Motricidade Oro-Facial

  • Deglutição

  • Voz

Quando e porquê devo consultar um especialista em Terapia da Fala?

Existem alguns sinais de alerta a que os familiares, professores e outros profissionais de saúde devem estar atentos, procedendo, se assim acharem pertinente, para o encaminhamento para a terapia da fala.

Na dúvida ou persistência de qualquer um dos sinais descritos, deverá pedir avaliação do terapeuta da fala. As alterações tratadas mais precocemente, apresentam prognósticos mais favoráveis.

Sinais de Alerta na Infância:

  • Não mantém qualquer tipo de interacção com o meio (dirigir e manter o contacto ocular, sorrir, iniciar o balbucio/palrar,…) – primeiros meses.

  • Tem dificuldades na compreensão do que lhe é dito – 12 meses.

  • Diz poucas ou nenhumas palavras (mesmo que não articulando correctamente) – 2 anos.

  • Não sabe “brincar”, nem manifesta interesse em interagir ou de comunicar, brincando com os pares ou adultos – 2 anos.

  • Os interlocutores não compreendem (dentro e fora do agregado familiar) o que a criança diz – 3 anos.

  • Não agrega palavras, formando pequenas frases – 3 anos.

  • Apresenta dificuldades na articulação verbal das palavras (nem todos os sons surgem na mesma altura, existe uma cronologia – não estanque – para o aparecimento dos mesmos) – 3 anos.

  • É respirador oral (ruídos inspiratórios, postura de boca aberta, fácies típico).

  • Tem alterações de ressonância.

  • Tem dificuldade em recolher alimento da colher; em aceitar alimentos de diferentes texturas, ou alterações de sensibilidade face às mesmas (ou mesmo aversão); não mastiga ou lateraliza texturas sólidas; não controla a saliva ou alimentos dentro da boca; engasga-se com frequência; apresenta qualquer outro tipo de limitação oro-facial.

  • Está a fazer correcção ortodôntica e apresenta posturas das estruturas intra-orais incompatíveis com o tratamento, por exemplo a interposição lingual (“língua entre os dentes”).

  • Apresenta rouquidão persistente.

  • Observam-se no discurso bloqueios, reduplicações ou prolongamentos de palavras ou segmentos da palavra (gaguez) – 5 anos.

  • Tem dificuldades de aprendizagem, nomeadamente ao nível da leitura e/ou escrita.

Sinais de Alerta na Idade Adulta:

  • Não compreende o que lhe é transmitido verbalmente, ou dá respostas descontextualizadas (oral/escrita).

  • Apresenta dificuldades em se expressar: frases curtas e/ou com elementos ausentes; alteração da ordem das palavras na frase; anomias (dificuldade em lembrar determinada palavra ou conceito); lentidão do discurso; discurso ininteligível.

  • Apresenta alterações na motricidade oro-facial e, consequentemente, alterações na fala e/ou deglutição.

  • Tem dificuldades de alimentação: na deglutição de alimentos de diferentes texturas ou alterações de sensibilidade face às mesmas; na mastigação ou lateralização de texturas sólidas; no controlo da saliva ou alimentos dentro da boca. Engasga-se com frequência ou apresenta qualquer outro tipo de limitação oro-facial.

  • Apresenta alterações (antigas ou recentes) na fluência verbal.

  • Alterações vocais (rouquidão, episódios de afonia, sensação de dor ou de “corpo” estranho, fadiga vocal).

  • Alterações articulatórias congénitas.

  MÉDICO ESPECIALISTA

Dra. Karina Moreira
Dra. Karina MoreiraMédica de Terapia da Fala

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(chamada para rede fixa nacional)

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Rua 33, nº 408, 4500-149 Espinho

O QUE DIZEM SOBRE NÓS

São milhares os pacientes que, ao longo de mais de 39 anos,
tivemos o prazer de cuidar.
Agradecemos, com muito orgulho, a todos aqueles que
nos deixaram uma palavra de apreço!

Sempre fui recebido com extrema simpatia, tanto pelos médicos como pelos auxiliares.

ANTÓNIO AUGUSTO

Devo destacar o profissionalismo e experiência acumulada do vosso corpo clínico.

MARIA ALICE

O cuidado e acompanhamento de todos os profissionais da vossa clínica é simplesmente incansável.

ALEXANDRA CRISTINA
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